5 de março de 2014

Revista veja, mas nem no banheiro.

Eu estava agora a pouco no banheiro quando precisei de algo pra ler (se é que vcs me entendem) só tinha a Veja de 26 de fevereiro. Mas tá, tava necessitada então dei outra olhada e me deparei com a coluna de um senhor chamado J.R. Guzzo. Nesse texto primoroso ele fala sobre as manifestações nas ruas do Brasil e sobre a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes (eu acho) Santiago Andrade.  Nas suas palavras direitistas ele descreve os manifestantes (todos) como agressores, criminosos, baderneiros e arruaceiros bem como critica os "esquerdistas", "intelectuais", "artistas" (descrição do texto) que defendem as passeatas. Não se esquece também de tecer excelentes comentários sobre  a moça conhecida por Sininho, cuja imagem já foi bem denegrida pela própria revista, revoltado com a afirmação da mesma de que o cinegrafista também teria tido responsabilidade na própria morte, pois não estava usando qualquer tipo de proteção. 
Pois bem, se como afirma o tal colunista, as passeatas são na verdade conflitos armados e badernas criminosas, seria de se esperar que qualquer jornalista de bom senso, que fosse acompanhar os eventos, sabendo-os serem, na pior das hipóteses, similares a umas zona de guerra, ou um "simples" conflito armado estivessem utilizando coletes a prova de balas e capacetes protetores. 
Se uma pessoa sofre um acidente de carro e não estava usando cinto de segurança, pode se eximir de responsabilidade pelos seus ferimentos? 
Como sempre a Veja não só é tendenciosa, mas principalmente carece de coerência. Eu acho.

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